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terça-feira, 21 de junho de 2011

Guardian anuncia nova estratégia e dá prioridade ao digital

O director do Guardian, Alan Rusbridger, comunicou hoje aos trabalhadores uma nova estratégia: “Uma mudança para lá do jornal, mudando o foco, esforço e investimento para o digital, porque esse é nosso futuro”.
Os planos, explica a empresa editora do jornal, num comunicado de imprensa, são uma resposta às mudanças que estão a afectar o sector dos media, “que tem visto um crescimento rápido das audiências do digital, mas também desafios financeiros (...) devido ao declínio da circulação impressa e de receitas publicitárias”.
Como parte da nova estratégia digital, o Guardian vai investir mais na criação de serviços para os dispositivos móveis (smartphones e tablets) e abrir escritórios em Nova Iorque – em Maio, o site registou 11,8 milhões de utilizadores mensais nos EUA.
“Todos os jornais estão frente a um qualquer tipo de futuro digital”, explicou Rusbridger. “Isso não quer dizer que vamos deixar de imprimir, mas é preciso um maior foco de atenção, imaginação e recursos nos vários formatos que o futuro digital provavelmente terá”.
Já o presidente executivo do grupo que detém o Guardian, Andrew Miller, citado na mesma nota de imprensa, classificou a mudança como “um passo natural”, que “todos os jornais acabarão por ter de dar”. 
Ainda segundo o director do Guardian, o plano passa também por “continuar a fazer o que chamamos jornalismo aberto – conteúdo editorial que é colaborativo e ligado ao resto da rede”.
A empresa, porém, frisa que a versão impressa continua a ser uma área importante. O jornal planeou mudanças na edição impressa de segunda a sexta, para ir ao encontro das mudanças dos hábitos de leitura. Segundo Alan Rusbridger, metade dos leitores do Guardian impresso lêem o jornal à noite, depois de terem obtido, durante o dia, as notícias na Web ou através de dispositivos móveis.
Segundo números da própria editora do Guardian, o site Guardian.co.uk ronda os 50 milhões de visitas mensais a partir de browsers únicos, uma das métricas mais importantes do sector (mas que pode não corresponder ao número de visitantes únicos, dado que uma pessoa pode usar dois browsers diferentes – por exemplo, em casa e no local de trabalho).

Fonte
publico.pt
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